quarta-feira, 24 de dezembro de 2008



Havia a moça na tarde
De besta e comovida
Tão linda com seu cachorro
E a noite mordia o dia
E a violenta Ipanema
Atropelando o poema
Que nunca mais eu faria
Ai, a solidão das capitais.
E um não vou, não vens não vais.
Ela me olhava e não me via

E havia o povo na tarde
De besta se iludia
A moça o povo a cidade
Realidade tão fria
E a violência da cena
Atropelando o poema que nuca mais eu faria

Ai a solidão das capitais
É um não vou, não vens, no vais.
Meu povo não, não se entedia.

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